Vistes, mias donas, quando noutro dia
o meu amigo comigo falou,
foi mui queixos’ e, pero se queixou,
dei-lh’eu enton a cinta que tragia,
mais el demanda-m(or’) outra folia.
E vistes (que nunca, nunca tal visse!)
por s’ir queixar, mias donas, tan sem guisa,
fez-mi tirar a corda da camisa
e dei-lh’eu d’ela bem quanta m’el disse,
mais el demanda-mi al, que non pedisse.
Sempr’ (a)verá don Joan de Guilhade,
mentr’el quiser, amigas, das mias dõas,
ca já m’end’el muitas deu e mui bõas,
des i terrei-lhi sempre lealdade,
terça-feira, 1 de junho de 2010
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so doideira vlw
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