sexta-feira, 18 de junho de 2010
atividade: music Queixa (Caetano Veloso) comentando
A musica Queixa
é a historia de um amor
que surgiu sem a amada saber
e que a mesma nao o correspondeu
esse amor nao correspondido fez grandes estragos.
O cara que conta a historia
nao suporta essa perda e se queixa.
Abraços querida profª Marta
Bom descanço!
é a historia de um amor
que surgiu sem a amada saber
e que a mesma nao o correspondeu
esse amor nao correspondido fez grandes estragos.
O cara que conta a historia
nao suporta essa perda e se queixa.
Abraços querida profª Marta
Bom descanço!
quarta-feira, 16 de junho de 2010
postado por Yago Lopes
Exemplo de lírica galego-portuguesa (de Bernal de Bonaval):
"A dona que eu am'e tenho por Senhor
amostrade-me-a Deus, se vos en prazer for,
se non dade-me-a morte.
A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
se non dade-me-a morte.
Essa que Vós fezestes melhor parecer
de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
se non dade-me-a morte.
A Deus, que me-a fizestes mais amar,
mostrade-me-a algo possa con ela falar,
se non dade-me-a morte."
Caracteristicas deste Trovador:
-Eu lírico masculino
-Assunto Principal: o sofrimento amoroso do eu-lírico perante uma mulher idealizada e distante.
-Amor cortês; vassalagem amorosa.
-Amor impossível.
-Ambientação aristocrática das cortes.
-Forte influência provençal.
-Vassalagem amorosa "o eu lírico usa o pronome de tratamento "senhora"".
"A dona que eu am'e tenho por Senhor
amostrade-me-a Deus, se vos en prazer for,
se non dade-me-a morte.
A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
se non dade-me-a morte.
Essa que Vós fezestes melhor parecer
de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
se non dade-me-a morte.
A Deus, que me-a fizestes mais amar,
mostrade-me-a algo possa con ela falar,
se non dade-me-a morte."
Caracteristicas deste Trovador:
-Eu lírico masculino
-Assunto Principal: o sofrimento amoroso do eu-lírico perante uma mulher idealizada e distante.
-Amor cortês; vassalagem amorosa.
-Amor impossível.
-Ambientação aristocrática das cortes.
-Forte influência provençal.
-Vassalagem amorosa "o eu lírico usa o pronome de tratamento "senhora"".
Quero à moda provençal
fazer agora um cantar de amor,
e querei muito aí louvar minha senhora
a quem honra nem formosura não faltam
nm bondade; e mais vos direi sobre e la:
Deus a fez tão cheia de qualidades
que e la mais que todas do mundo.
Pois Deus quis fazer minha senhora de tal modo
quando a fez, que a fez conhecedora de
todo bem e de muito grande valor,
e alem de tudo isso é muito sociavel
quando deve; também deu-lhe bom senso,
e desde então lhe fez pouco bem
impedindo que nenhuma outra fosse igual a ela
Porque minha senhora nunca Deus pôs mal,
mas pôs nela honra e beleza e mérito
e capacidade de falar bem, e de rir melhor
que outra mulher também é muito leal
e por isto não sei hoje quem
possa cabalmente falar no seu próprio bem
pois não há outro bem, além do seu.
fazer agora um cantar de amor,
e querei muito aí louvar minha senhora
a quem honra nem formosura não faltam
nm bondade; e mais vos direi sobre e la:
Deus a fez tão cheia de qualidades
que e la mais que todas do mundo.
Pois Deus quis fazer minha senhora de tal modo
quando a fez, que a fez conhecedora de
todo bem e de muito grande valor,
e alem de tudo isso é muito sociavel
quando deve; também deu-lhe bom senso,
e desde então lhe fez pouco bem
impedindo que nenhuma outra fosse igual a ela
Porque minha senhora nunca Deus pôs mal,
mas pôs nela honra e beleza e mérito
e capacidade de falar bem, e de rir melhor
que outra mulher também é muito leal
e por isto não sei hoje quem
possa cabalmente falar no seu próprio bem
pois não há outro bem, além do seu.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Cantiga de Amor
Ai, dona feia, foste-vos queixar
que nunca vos louvo em meu cantar;
mas agora quero fazer um cantar
em que vos louvares de qualquer modo;
e vede como quero vos louvar
dona feia, velha e maluca!
Dona feia, que Deus me perdoe,
pois tendes tão grande desejo
de que eu vos louve, por este motivo
quero vos louvar já de qualquer modo;
e vede qual será a louvação:
dona feia, velha e maluca!
Dona feia, eu nunca vos louvei
em meu trovar, embora tenha trovado muito;
mas agora já farei um bom cantar;
em que vos louvarei de qualquer modo;
e vos direi como vos louvarei:
dona feia, velha e maluca!
que nunca vos louvo em meu cantar;
mas agora quero fazer um cantar
em que vos louvares de qualquer modo;
e vede como quero vos louvar
dona feia, velha e maluca!
Dona feia, que Deus me perdoe,
pois tendes tão grande desejo
de que eu vos louve, por este motivo
quero vos louvar já de qualquer modo;
e vede qual será a louvação:
dona feia, velha e maluca!
Dona feia, eu nunca vos louvei
em meu trovar, embora tenha trovado muito;
mas agora já farei um bom cantar;
em que vos louvarei de qualquer modo;
e vos direi como vos louvarei:
dona feia, velha e maluca!
CANTIGAS DE AMOR
“Senhora minha, desde que vos vi,
lutei para ocultar esta paixão
que me tomou inteiro o coração;
mas não o posso mais e decidi
que saibam todos o meu grande amor,
a tristeza que tenho, a imensa dor
que sofro desde o dia em que vos vi.”
Essa cantiga de Afonso Fernandes
Juliana Gomes - I semestre A
“Senhora minha, desde que vos vi,
lutei para ocultar esta paixão
que me tomou inteiro o coração;
mas não o posso mais e decidi
que saibam todos o meu grande amor,
a tristeza que tenho, a imensa dor
que sofro desde o dia em que vos vi.”
Essa cantiga de Afonso Fernandes
Juliana Gomes - I semestre A
Cantiga de Amor
A cantiga de amor
O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de fiel vassalo, se põe a serviço de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossível.
Neste tipo de cantiga, originária de Provença, no sul de França, o eu-lírico é masculino e sofredor. Sua amada é chamada de senhor (as palavras terminadas em or como senhor ou pastor, em galego-português não tinham feminino). Canta as qualidades de seu amor, a "minha senhor", a quem ele trata como superior revelando sua condição hierárquica. Ele canta a dor de amar e está sempre acometido da "coita", palavra frequente nas cantigas de amor que significa "sofrimento por amor". É à sua amada que se submete e "presta serviço", por isso espera benefício (referido como o bem nas trovas).
Essa relação amorosa vertical é chamada "vassalagem amorosa", pois reproduz as relações dos vassalos com os seus senhores feudais. Sua estrutura é mais sofisticada.
São tipos de Cantiga de Amor: -Cantiga de Meestria: é o tipo mais difícil de cantiga de amor. Não apresenta refrão, nem estribilho, nem repetições (diz respeito à forma.) -Cantiga de Tense ou Tensão: diálogo entre cavaleiros em tom de desafio. Gira em torno da mesma mulher. -Cantiga de Pastorela: trata do amor entre pastores (pebleus) ou por uma pastora (pebléia). -Cantiga de Plang: cantiga de amor repleta de lamentos.
Exemplo de lírica galego-portuguesa (de Bernal de Bonaval):
Cantiga
O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de fiel vassalo, se põe a serviço de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossível.
Neste tipo de cantiga, originária de Provença, no sul de França, o eu-lírico é masculino e sofredor. Sua amada é chamada de senhor (as palavras terminadas em or como senhor ou pastor, em galego-português não tinham feminino). Canta as qualidades de seu amor, a "minha senhor", a quem ele trata como superior revelando sua condição hierárquica. Ele canta a dor de amar e está sempre acometido da "coita", palavra frequente nas cantigas de amor que significa "sofrimento por amor". É à sua amada que se submete e "presta serviço", por isso espera benefício (referido como o bem nas trovas).
Essa relação amorosa vertical é chamada "vassalagem amorosa", pois reproduz as relações dos vassalos com os seus senhores feudais. Sua estrutura é mais sofisticada.
São tipos de Cantiga de Amor: -Cantiga de Meestria: é o tipo mais difícil de cantiga de amor. Não apresenta refrão, nem estribilho, nem repetições (diz respeito à forma.) -Cantiga de Tense ou Tensão: diálogo entre cavaleiros em tom de desafio. Gira em torno da mesma mulher. -Cantiga de Pastorela: trata do amor entre pastores (pebleus) ou por uma pastora (pebléia). -Cantiga de Plang: cantiga de amor repleta de lamentos.
Exemplo de lírica galego-portuguesa (de Bernal de Bonaval):
Cantiga
"A dona que eu am'e tenho por Senhor
amostrade-me-a Deus, se vos en prazer for,
se non dade-me-a morte.
A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
se non dade-me-a morte.
Essa que Vós fezestes melhor parecer
de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
se non dade-me-a morte.
A Deus, que me-a fizestes mais amar,
mostrade-me-a algo possa con ela falar,
se non dade-me-a morte."
amostrade-me-a Deus, se vos en prazer for,
se non dade-me-a morte.
A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
se non dade-me-a morte.
Essa que Vós fezestes melhor parecer
de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
se non dade-me-a morte.
A Deus, que me-a fizestes mais amar,
mostrade-me-a algo possa con ela falar,
se non dade-me-a morte."
segunda-feira, 14 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
eei Professora,
Vi a música e pude analiza-lá.
Apresenta características da cantiga de escárnio do gênero satírico, pois o eu-lírico faz uma satira a alguma pessoa, fala mal por meios de ambiguidades, trocadilhos -serpente, nen sente que me envenenou- que ela despertou a amor dele sem intenção de ama-lo. -Ajoelha e não reza- começa algo e depois não termina, um sentimento criado por ela que agora o abandona. -Senhora, e agora, me diga onde eu vou- ela o deixou sem rumo. -Talvez tenha sido pecado- por ele estar sofrendo diz que foi um pecado, um erro.
Bom, é isso professora. Nem sei se esta correto...
Laine Santos
Vi a música e pude analiza-lá.
Apresenta características da cantiga de escárnio do gênero satírico, pois o eu-lírico faz uma satira a alguma pessoa, fala mal por meios de ambiguidades, trocadilhos -serpente, nen sente que me envenenou- que ela despertou a amor dele sem intenção de ama-lo. -Ajoelha e não reza- começa algo e depois não termina, um sentimento criado por ela que agora o abandona. -Senhora, e agora, me diga onde eu vou- ela o deixou sem rumo. -Talvez tenha sido pecado- por ele estar sofrendo diz que foi um pecado, um erro.
Bom, é isso professora. Nem sei se esta correto...
Laine Santos
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postado por Laine Santos 1º semestre A
eii prof !
escutei a musica e entendi que ela conta a história de um homem apaixonado
que fala sobre seu grande amor, seu sofrimento forte porem triste para sua amiga, e essas caracteristicas estão relacionadas com a cação de amigo.
o trovadorismo aparece por meio de trocadilhos," serpente nem sente que me envenenou", "que ela despertou o amor dele sem intenção de amalo ", "ajoelha e não reza "e "talvez tenha sido pecado".
foi o que eu entendii professora*-*
Rosane Medeiros...
escutei a musica e entendi que ela conta a história de um homem apaixonado
que fala sobre seu grande amor, seu sofrimento forte porem triste para sua amiga, e essas caracteristicas estão relacionadas com a cação de amigo.
o trovadorismo aparece por meio de trocadilhos," serpente nem sente que me envenenou", "que ela despertou o amor dele sem intenção de amalo ", "ajoelha e não reza "e "talvez tenha sido pecado".
foi o que eu entendii professora*-*
Rosane Medeiros...
terça-feira, 1 de junho de 2010
Vistes, mias donas, quando noutro dia
o meu amigo comigo falou,
foi mui queixos’ e, pero se queixou,
dei-lh’eu enton a cinta que tragia,
mais el demanda-m(or’) outra folia.
E vistes (que nunca, nunca tal visse!)
por s’ir queixar, mias donas, tan sem guisa,
fez-mi tirar a corda da camisa
e dei-lh’eu d’ela bem quanta m’el disse,
mais el demanda-mi al, que non pedisse.
Sempr’ (a)verá don Joan de Guilhade,
mentr’el quiser, amigas, das mias dõas,
ca já m’end’el muitas deu e mui bõas,
des i terrei-lhi sempre lealdade,
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